terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Rótulo de Cachaça - A série

Episódio 4

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Cachaça do Trevo

Um produto de minha terra, Santa Bárbara MG.
2,4 litros de pura caninha do Trevo colocada num tonelzinho de puro carvalho, fabricado pela ANVA - Anísio e Valério, em São Gonçalo do Rio Abaixo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Ansio Santiago - O mito

Uma homenagem ao Sr. Anísio Santiago, criador da cachaça mais famosa do mundo!
Fonte: Blog Histórias de Salinas - www.salinasmg.blogspot.com

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Rótulo de Cachaça - A Série

Episódio 3

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

É justo, é muito justo, é justíssimo...

A marca Havana é devolvida para seu verdadeiro dono!!!
Justiça seja feita! Em ato histórico a justiça federal por meio do juiz da 8ª. Vara Federal em Belo Horizonte, Dr. Renato Martins Prates, proferiu sentença favorável, publicada no Diário Oficial da União, de 07/06/2011, restabelecendo direito de uso da marca Havana ao produtor de cachaça Indústria e Comércio de Aguardente Menago (Havana) Ltda. que pertence a família de Anísio Santiago (1912-2002). Trata-se de uma decisão histórica uma vez que a disputa judicial pela marca Havana tinha como oponente a empresa multinacional Havana Club Holding, produtor do rum Havana Club, que pertence ao grupo francês Pernot Ricad, um dos maiores produtores de bebidas do mundo. A família de Anísio Santiago já vinha comercializando a cachaça como o nome Havana desde 2005, por meio de liminar concedida pela justiça estadual expedida pelo juiz da Comarca de Salinas, Dr. Evando Cangussu Melo. Desde então a disputa pela marca Havana foi parar na justiça federal que culminou em setença favorável aos herdeiros de Anísio Santiago, embora ainda caiba recurso.

A cachaça Havana é pioneira em Salinas. Surgiu em 1946 com o produtor Anísio Santiago, primeiro produtor de cachaça de Salinas a formalizar a produção de cachaça com a marca Havana, constituindo-se, desde então, na mais famosa marca de cachaça artesanal brasileira em face de sua qualidade e notoriedade. Tornou-se produto lendário no mercado de bebidas no Brasil.

Osvaldo Santiago exalta eufórico a conquista do direito de reaver a marca Havana em caráter definitivo. O sucessor de Anísio Santiago diz que “A marca Havana é um patrimônio econômico e cultural da família que luta para manter a tradição do patriarca Anísio Santiago. Temos um pacto de família em manter inalterado o processo de produção e comercialização da cachaça produzida na fazenda Havana que vem desde a época do meu pai.”

Em face do imblóglio da marca Havana, desde 2001 a marca Havana também é comercializada sob a marca Anísio Santiago. Agora, a família de Anísio Santiago possui duas marcas dignas representantes da mais genuína bebida basileira: a cachaça.

O jornal Estado de Minas traz reportagem do jornalista Luiz Ribeiro contando a saga da família de Anísio Santiago para reaver a marca Havana em definitivo. Também o jornal O Tempo traz interessante reportagm da jornalista Helenice Laguardia abordando o assunto. Vale conferir.

Por Roberto Carlos Morais Santiago

Copiado do blog SALINASMG.BLOGSPOT.COM
de Roberto Carlos Morais Santiago (visite)

Comentário: Justiça feita mesmo, cá entre nós o quê que francês entende de cachaça? He he he 

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cachaça Cachoeira

Presente do companheiro Evandro, trazida diretamente da capital mundial da cachaça, Salinas, por sua irmã Daniela!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Entrevista com Pedro Urano - Diretor do filme Estrada Real da Cachaça

Entrevista//Pedro Urano:
Você parece ter curtido muito fazer esse filme. Sempre gostou do tema?
Gosto de cachaça, não há como negar. E o filme também é a materialização desse gosto, mas tampouco se resume a isso. Não se trata de simples apologia, algo de que a cachaça não precisa. O filme é uma viagem no espaço e no tempo, um percurso, um caminho– uma estrada. A cachaça foi o meio que encontrei para acessar o imaginário do brasileiro. Um documentário através da cachaça.

Há cinco anos, você fez um curta sobre a Estrada Real. Foi um estudo para o longa. Há quanto tempo trabalha nesse projeto?
Depois de algum tempo pesquisando em casa, surgiu a necessidade de ir a campo. Tinha feito poucos filmes como diretor e precisava me convencer de que havia filme e de que era capaz de realizá-lo, para então seduzir ao projeto produtores, equipe e etc. A ideia era conhecer lugares e situações, tirar algumas fotos, fazer uma pesquisa de imagens e sons. Pouco antes de viajarmos, comprei uma câmera de vídeo e resolvi levá-la comigo: serviria com um bloco de notas audiovisual. Quando voltamos pra casa, surpreendi-me com o material que havíamos rodado. Havia assistido há pouco ao Notas para uma Oréstia Africana, do Pasolini, um filme belíssimo que trabalha com essa ideia de ‘estudo preparatório’ para a realização de um outro filme, e resolvi montar um curta, que se chamou Estudo Etílico para Construção de uma Estrada Real. Não é uma versão menor do Estrada Real da Cachaça. Não há nenhuma imagem ou som comum aos dois filmes.

Você poderia contar a história da cachaça de várias formas. O que te levou à Estrada Real?
A história da Estrada Real surgiu de uma curiosidade muito grande sobre como Minas Gerais foi capaz de assumir a posição de destaque que inegavelmente possui hoje quando o assunto é cachaça. Afinal, Minas não é uma região com tradição no cultivo da cana-de-açúcar como são Rio, Bahia e Pernambuco, por exemplo. Então, por que Minas? A resposta a esse enigma surgiu quando encontrei um caminho calçado de pedras no interior do estado. Aquela ‘estrada largada no meio do mato’, como alguém diz no filme, parecia sugerir que essa proeminência mineira se devia em grande parte à cultura bandeirante (e mais tarde tropeira) que descobriu, fundou e desenvolveu as chamadas Minas Gerais. Os bandeirantes e tropeiros, saídos de Paraty ou do Vale do Paraíba paulista sabiam que no sertão só se entra acompanhando da cachaça. E o filme, assim, se tornou também a história desse caminho, principal eixo de interiorização e desenvolvimento do país desde então.

Buscar a presença da cachaça na cultura brasileira a partir do recorte geográfico Minas-RJ não seria reducionista? O mapa também passa pelo nordeste...
Você tem razão. O mapa da produção e consumo da cachaça também passa pelo nordeste. E pelo norte, centro-oeste, sul... Cachaça se produz e consome em todo o território brasileiro. Quando comecei, pensava em viajar o país inteiro, mas logo percebi que essa vontade colocava em risco a efetiva conclusão do projeto. O Brasil é um país continental, e acabei por realizar esse recorte geográfico que é um pouco até onde conseguíamos chegar de carro. Com a descoberta das estradas reais a coisa encontrou uma direção e acabou se materializando assim: um filme sudestino. O norte e o sul de Minas, o quadrilátero ferrífero, o Vale do Paraíba paulista e o sul fluminense reuniam uma diversidade incrível de paisagens e situações mas, estranhamente, possuíam algo em comum.

O filme viaja de Minas ao RJ, no que parece ser a contramão do surgimento da estrada. Qual foi a intenção?
É a contramão do surgimento das estradas e da ocupação do território, mas é o sentido do escoamento da produção mineral, das riquezas, desde o século 18 até hoje. Além disso, a cachaça foi o primeiro produto industrial brasileiro a desbancar seus concorrentes no mercado internacional, tornando-se símbolo de um país que ainda não existia. Não é por acaso que tenha sido muito utilizada quando da elaboração de uma certa ideia de Brasil (por vezes extremamente estereotipada)pensada para seduzir estrangeiros. A cachaça sempre esteve presente na construção de uma auto-imagem ‘tipo exportação’ do país. Vi sentido no caminho apontar para o outro, para o oriente, o desconhecido, o mar. A colônia era toda voltada pra Europa, afinal. Mais do que isso, no entanto, percorrer o caminho nesse sentido permitiu que o filme materializasse uma busca pelas origens da cachaça, do país, do brasileiro. “A coisa começou em Paraty, então é lá que vamos terminar!”, pensei.

A fotografia (muitas paisagens e cores fortes) e as sequências de produção da cachaça, são plasticamente lindas. Fale sobre essa concepção, de como ela é útil ao filme.
Isso aí foi fruto da pesquisa de imagens de que falei há pouco. Desde o início, coloquei-me a questão de quais eram as imagens e sons do filme que sonhava construir. É uma questão que me acompanha. Estou sempre a fazê-la quando começo um projeto. Prefiro trabalhar com imagens e sons a trabalhar  simplesmente com um texto. Essa é a diferença do que fiz para uma reportagem, seja ela boa ou ruim. Claro que há falas no filme, mas essas falas não esgotam seu interesse no conteúdo do que está sendo dito. O que quero dizer é que durante toda conversa ou entrevista, havia uma preocupação constante com o tom de voz, o ritmo, enfim, com a materialidade sensorial de cada fala. Um ótimo exemplo disso é a sequência que, durante a montagem, chamávamos de tropeiro-fantasma (o filme tem muitos fantasmas). Acontece lá pelo meio do filme, quando começamos a falar sobre a atividade mineradora na atualidade. Ouvimos um discurso pausado, um tom de voz baixo, algo clandestino, vez por outra pontuado por explosões típicas da prospecção de minérios. Essa foi uma entrevista que fizemos no alto de uma montanha, logo após o pôr-do-sol. A serenidade do lugar e daquela hora do dia condicionaram o estado de espírito do entrevistado e isso me pareceu um contraponto interessante ao que estava sendo dito. Ou seja: há o discurso verbal, mas não é ele sozinho que estrutura a narrativa. Não é um filme puramente racional, ele mobiliza mais de um sentido. É um filme sensual, sensorial, endereçado ao corpo do espectador como um todo. Trata-se também de comunicar a experiência da viagem, as mudanças na paisagem, nos ambientes acústicos. O filme, que tem como patrono Exú, senhor dos caminhos e amante da branquinha, é também um filme sobre o movimento.
Trechos da entrevista feita por André Dib, do Diário de Pernambuco
www.pernambuco.com

Rótulo de cachaça - A série

Episódio 2

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Estrada Real da Cachaça - O filme


(retirado do site : www.omelete.com.br)
Por mais que a cachaça tenha se tornado um patrimônio nosso - alguns anos atrás os connoisseurs da bebida seriam tachados de pinguços - um documentário sobre ela ainda corre o risco de julgar quem bebe. Estrada Real da Cachaça tem o mérito de não incorrer nessa armadilha moral e, ao mesmo tempo, não ignora que a cachaça que exportamos caro é também a pinga matinal de muita gente.
Na verdade, o lado gourmet só aparece claramente no final, quando o filme termina seu percurso do interior ao litoral e chega a Paraty. Antes disso, o documentário faz todo o trajeto da antiga estrada dos tempos imperiais, que vai de Januária, no Norte das Minas Gerais, quase na Bahia, até o mar fluminense. A história da bebida se confunde com a formação e o desbravamento extrativista do Brasil.
A maneira encontrada pelo diretor Pedro Urano para impedir os julgamentos é aceitar o caráter sociocultural da pinga. A primeira garrafa que aparece no filme vai quase inteira na macumba preparada no meio do mato, e a viagem de sons sem sincronia e mudanças de cores que vigora até o final parece estar sob a influência desse primeiro despacho. Virão outras associações, inclusive cristã, no interessante paralelo da cobra mergulhada no jarro - símbolo embebido do pecado - com a cena do Cristo crucificado lavado com mé.
No geral há três relações com a bebida: a cachaça como facilitador da coletividade (festas de rua), como consolo (dos garimpeiros sem dinheiro) ou uma mistura dos dois (as lavadeiras que se consolam e se celebram na bebida).Estrada Real da Cachaça pode parecer um filme de câmera errática, aleatória, mas é bastante atencioso e sensível na hora de enquadrar todos os graus de labor envolvidos aqui, desde o corte da cana até as mãos das lavadeiras. É também um filme que não tem medo de se aproximar; em alguns close-ups quase dá pra sentir o bafo.
Tratar do assunto quase de um jeito fenomenológico - cada pessoa se relaciona com a realidade de uma forma diferente, e a existência do real está condicionada a essa percepção - ajuda a eliminar todos os pré-julgamentos relacionados à cachaça. Ela não só existe há séculos como seu sentido, na piração que o filme permite, é tão primordial quanto o sacro e o mundano, a vida e a morte.

Marcelo Hessel

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Rótulo de cachaça - A série

Episódio 1

terça-feira, 17 de maio de 2011

Yes, nós temos cachaça!

Achei muito interessante esse site, onde contam a história e estórias da cachaça para os gringos, e mais interessante ainda, os sinônimos achados lá!

http://www.brazil-help.com/cachaca.htm

Other Names for Cachaça ...

abre, abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido, aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica, água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana, água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo, água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe, aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha, amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda, a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito, assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina, azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda, bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca, boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande, branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava, briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana, caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim, cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina, canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta, catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri, caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra, chatô, chica, chica-boa, chora-menina, chorinho, choro, chuchu, cidrão, cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada, congonha, conguruti, corta-bainha, cotréia, crislotique, crua, cruaca, cumbe,

cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona, danguá, delas-frias, delegado-de-laranjeiras, dengosa, desmanchada, desmanchadeira, desmancha-samba, dindinha, doidinha, dona-branca, dormideira, ela, elixir, engenhoca, engasga-gato, espanta-moleque, espiridina, espridina, espírito, esquenta-aqui-dentro, esquenta-corpo, esquenta-dentro, esquenta-por-dentro, estricnina, extrato-hepático, faz-xodó, ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho, fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida, gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró, gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue (CAB), guampa, guarupada, homeopatia, iaiá-me-sacode, igarapé-mirim, imaculada, imbiriba, incha, insquento, isbelique, isca, já-começa, jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça, jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta, lapinga, laprinja, lebrea, lebréia, legume, levanta-velho, limpa, limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa, lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo, malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba, mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem, maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho, mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropéia, meu-consolo, miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria, moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão, morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango, não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um, óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje, oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba, patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga, péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo, pevide, pílcia, pilóia, pilora, pindaíba, pindaíva, pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita, pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringoméia, pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim, rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol, samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha, sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique, suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá,
tanguara, teimosa, teimosinha, tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara, tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara, tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos, uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa, virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno, ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga ... and MANY MANY MANY MANY MANY more!

Cachaça Laranjinha

Cachaça fabricada em Cocais, distrito de Barão de Cocais, MG, presente do meu irmão Alarcom!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Verdades e mentiras sobre a cachaça!



Cachaça, pinga e aguardente são a mesma bebida?
Mentira. Pinga e cachaça são a mesma bebida. Pinga é a cachaça artesanal. Cachaça é o destilado do caldo da cana-de-açúcar, de 38% a 48% de teor alcoólico, e pode ser industrial.  De 49% a 54% é aguardente.
Comentário: Umas “desce” macio, outras “desce” queimando!
Cachaça com mel faz bem no combate à gripe?
Meia verdade. A caipirinha era uma espécie de remédio caseiro usado no século XIX. Cachaça com mel pode aumentar o metabolismo e ajudar na cura da gripe.
Comentário: Nenhum vírus sobrevive mergulhado na cachaça, então, tá gripado, bebe pinga mesmo!
A cachaça pode ser produzida a partir de qualquer fruta?
Mentira. A cachaça só pode ser produzida da garapa da cana-de-açúcar. O resto é aguardente, que pode ser feita de qualquer fruta.
Comentário: Cachaça é cana!
A cachaça teve origem em Minas Gerais?
Mentira. A cachaça foi criada no século XVI, em 1534, em São Vicente, no estado de São Paulo.
Comentário: Ehhh, mas as melhores são daqui!
A cachaça de boa qualidade deve ser bebida em pequenos goles?
Verdade. Deve ser bebida homeopaticamente, em pequenos goles. Ela deve descansar no ‘chão da boca’ para que todos os gases voláteis sejam sentidos pelo paladar.
Comentário: Depende da pressa de sair do “risca faca” ou do horário de chegar em casa!
Uma dose de cachaça abre o apetite?
Verdade. O álcool e o gosto da cana, normalmente, abrem o apetite. É o contrário de quem gosta de beber cerveja: perde o apetite.
Comentário: Uma dose de cachaça abre o apetite para outra dose.
Existem cachaças que são boas demais para fazer caipirinha?
Mentira. Quanto melhor a cachaça, melhor a caipirinha.
Comentário: Prefiro cachaça pura!
A cachaça nasceu dentro de uma senzala?
Mentira. A bebida foi criada nos engenhos de açúcar São Jorge, Santa Maria e São João dos Erasmos, em São Vicente (SP), em 1534. 
Comentário: Mas garanto que garantia um pouco de alegria nas noites das senzalas!
A cachaça combina com tira-gosto?
Verdade. A cachaça harmoniza com salaminho, carnes bem fritas, assadas e frutos do mar. Cachaça não combina com massas, pães e biscoitos, por exemplo.
Comentário: “Tira gosto” é pra bebiba que deixe a boca com gosto ruim, pra que tirar o gosto de uma boa cachaça?!!
A cachaça deve ser bebida em copo de vidro?
Verdade. Porque o vidro é um recipiente mais limpo, que não deixa resíduo. De preferência, beba a cachaça em copos mínimos, transparentes, para que a bebida seja apreciada antes da degustação.
Comentário: He he he , se não tiver copo de “vrido” eu num bebo!!!
Fonte:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/09/g1-lista-mitos-sobre-cachaca-veja-verdades-e-mentiras.html