quarta-feira, 4 de outubro de 2017
quinta-feira, 11 de junho de 2015
EXPOCACHAÇA 2015
Estive lá na expocachaça...
...no parque da Gameleira em BH e pude experimentar essa maravilhosa cachaça, dentre outras, no entanto nunca havia provado nada tão singelo, é a palavra que achei, como essa mesma cachaça conservada no barril de grápia, excelente...
...no parque da Gameleira em BH e pude experimentar essa maravilhosa cachaça, dentre outras, no entanto nunca havia provado nada tão singelo, é a palavra que achei, como essa mesma cachaça conservada no barril de grápia, excelente...
quinta-feira, 4 de junho de 2015
terça-feira, 7 de abril de 2015
terça-feira, 3 de junho de 2014
EXPOCACHAÇA
Neste último fim de semana, pudemos acompanhar em Belo Horizonte-MG, a ExpoCachaça, evento pioneiro, a maior e mais importante feira do setor de Cachaças do Brasil. Chegou ao seu 17o ano e à sua 24a edição.
O ExpoCachaça possui o tradicional formato de festival com shows e festas além de feira gastronômica, cultural e um grande acervo e exposição de Cachaças de todo o Brasil. Um dos eventos da feira e muito aguardado por todos é a Degustação às Cegas de Cachaças, que este ano foi feita por especialistas em cachaça e estudantes de nutrição, comandados pelo Cachacier Renato, para Classificar e premiar os rótulos que participaram da ExpoCachaça de 2014. Para elas, foram concedidas as medalhas: Ouro, Prata e Bronze.
Segue a lista completa das premiadas:
Classificação | Cachaça | Categoria |
Ouro | Cachaça Companheira Extra Premium | Super Premium |
Ouro | Cachaça Engenho D'Ouro | Super Premium |
Ouro | Cachaça Buriti | Super Premium |
Ouro | Cachaça Santa Rosa Exclusive 14 anos | Super Premium |
Ouro | Cachaça Harmonie Schnaps | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Ouro | Cachaça Lua Nova | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Ouro | Cachaça Ouro Mineiro | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Ouro | Cachaça Ponto Alto | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Ouro | Cachaça Engenho D'Ouro Jequitibá | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Ouro | Cachaça Canarinha | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Sabor Divino | Brancas Puras |
Prata | Cachaça Pedra Branca DRUNK'S | BRANCAS PURAS |
Prata | Cacahaça Terra Forte | Descansadas em Madeiras |
Prata | Cachaça Pedra Branca Prata | Descansadas em Madeiras |
Prata | Bel Vedere Premium | Envelhecida Carvalho |
Prata | Casa Bucco Envelhecida | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Ouro 1 | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Companheira Envelhecida | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Terra Forte | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Rainha do Vale | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Barreiras | Envelhecida Carvalho |
Prata | Cachaça Guaraciaba Premium | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Gogó da Ema | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Taverna de Minas Amburana | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Famosinha de Minas | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Companheira Amburana | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça O Andante | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Nectar do Cerrado | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça do Pontal Ouro | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Salicana | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Prata | Cachaça Vitorina | Super Premium |
Prata | Cachaça Extra Premium Weber Haus | Super Premium |
Prata | Cachaça Tiquara Premium | Super Premium |
Prata | Cachaça Tietê Tiquara | Super Premium |
Bronze | Cachaça Engenho de Cana | Brancas Puras |
Bronze | Cachaça Caraçuípe Prata | Brancas Puras |
Bronze | Cachaça Pedra Branca Ouro | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Dona Beja | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Leblon | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Prazer de Minas | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Elisa Premium | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Sabicana | Envelhecida Carvalho |
Bronze | Cachaça Organica - Camisa 8 Weber Haus | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Bronze | Cachaça Salineira | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Bronze | Cachaça Bento Albino Amburana | Envelhecidas Madeiras Brasileiras |
Bronze | Cachaça Santa Rosa 4 anos | Madeiras Brasileiras |
Bronze | Cachaça Prazer de Minas | Super Premium |
Bronze | Cachaça Germana Heritage | Super Premium |
Destaque: Cachaçaria do Ano de 2014 pela Expocachaça - Cachaça Companheira.
Por: Rafael Araújo, www.cachacarianacional.com.br (visite)
sábado, 10 de maio de 2014
Cachaça Capim Cheiroso - Topázio
Um tempo se passou pois eu estava "conferindo" o estoque...
Presente do meu irmão Alarcom no dia 08 de maio, obrigado!!!
Presente do meu irmão Alarcom no dia 08 de maio, obrigado!!!
sábado, 9 de novembro de 2013
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Dia Nacional da cachaça
Dia Nacional da Cachaça – 13 de Setembro
Dia Nacional da Cachaça – 13 de setembro
Cachaça é a denominação típica e
exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, obtida pela
destilação do mosto fermentado do caldo de cana–de–açúcar. A história do
desenvolvimento da Cachaça, bebida de sabor único, está ligada
diretamente a história do nosso país, desde a época da colonização,
tendo, portanto, influência significativa na formação
sócio–antropológica brasileira. A Cachaça é o primeiro destilado da
América Latina.
A iniciativa do Instituto Brasileiro da Cachaça – IBRAC
para a criação do Dia Nacional da Cachaça foi lançada em 5 de junho de
2009 na feira Expocachaça, em Belo Horizonte. Essa iniciativa se
transformou em projeto de Lei no. 5428/2009, que tramita na Câmara dos
Deputados e institui o dia 13 de Setembro como o Dia Nacional da
Cachaça.
A data escolhida para o Dia Nacional da
Cachaça tem motivo histórico, pois em 13 de setembro de 1661 a coroa
portuguesa liberou a produção e comercialização da cachaça no Brasil
após a pressão e rebelião dos produtores.
A história remonta ao ano de 1630,
quando os portugueses notaram que o mercado da cachaça crescia e o
produto tomava o lugar da bagaceira, produzida por eles a partir do
bagaço da uva.
Em 1635, o rei de Portugal proibiu a produção e comercialização da cachaça com o objetivo de incentivar o consumo da bagaceira.
Em 1659, um novo decreto real proibiu o
comércio da cachaça, com os portugueses apertando o cerco aos produtores
com ameaças de deportação, apreensão do produto e destruição dos
alambiques.
Em 1660, os produtores fluminenses
lideraram uma rebelião e tomaram o governo da cidade. Era a Revolta da
Cachaça, movimento que abriu caminho para a legalização da cachaça, que
ocorreu em 13 de Setembro de 1661 por Ordem Régia.
O dia 13 de setembro perpetuará a
importância da Cachaça como um dos símbolos mais representativos da
identidade do povo brasileiro.
Fonte: IBRAC
copiado do site www.amigosdacachaca.com.br
sábado, 22 de dezembro de 2012
Cachaça do Barro Branco
Esta é uma cachaça diferente, produzida no Barro Branco, distrito de Santa Bárbara, curtida no carvalho acrescida de mel e própolis! Comprada no pesque e pague Barro Branco, o pesque e pague do Rony!!!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Cachaça Germana
Além de se perguntar quantos litros de cachaça cabem nesta garrafa, há de se saber onde arranjaram folhas de bananeira gigante para envolvê-la!!!
Cachaça Germana de Nova União MG
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Branquinha
Tão branquinha que até refletiu o flash, presente do amigo Edmar Cassemiro ganhada durante excelente passagem por seu apto. em João Monlevade!!!
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cachaça Mecânica
Muito bom o Erasmo Carlos (menino) no youtube cantando a "cachaça mecânica" veja aí!!!
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=au82-yxHck0
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=au82-yxHck0
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Participe do blog também!
Mande sua foto apreciando uma cachaça para meu e-mail: adnanmarcos@gmail.com que eu coloco lá no final dos gadgets, veja lá!!!
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Cachaça Atleticana
Cachaça AtletiCANA, produzida na cidade de Betim, MG. Presente do "Tio" Joval, por coincidência recebida no dia em que o Clube Atletico Mineiro, nosso glorioso GALO, foi campeão mineiro mais uma vez.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
DADO VICIADO
Uma nova cachaça
Baterista da Legião Urbana, Marcelo Bonfá anuncia nova banda, show com Wagner Moura e apresenta a sua branquinha
POR LEANDRO SOUTO MAIOR
Foto: Arquivo pessoal
Há 20 anos, ele comprou um sítio em Santo Antônio do Rio Grande, sul de Minas, onde já tinha um canavial. “Comecei a querer ir para lá não só pelo lazer. A produção da cachaça, além de um hobby, é um negócio que pode ser bem lucrativo. A Dilma foi agora aos Estados Unidos conseguir que eles assinem embaixo da nossa cachaça, coisa que o nosso cachaceiro maior nunca fez”, ressalta, referindo-se ao ex-presidente Lula.
DADO VICIADO
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Flor do Brasil
A melhor cachaça do Espírito Santo, presente do amigo e vizinho Alexandre, trazida diretamente da cidade produtora, Castelo!
Armazenada em tonel de madeira tapinuã!
Armazenada em tonel de madeira tapinuã!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Cachaça do Trevo
Um produto de minha terra, Santa Bárbara MG.
2,4 litros de pura caninha do Trevo colocada num tonelzinho de puro carvalho, fabricado pela ANVA - Anísio e Valério, em São Gonçalo do Rio Abaixo.
2,4 litros de pura caninha do Trevo colocada num tonelzinho de puro carvalho, fabricado pela ANVA - Anísio e Valério, em São Gonçalo do Rio Abaixo.
domingo, 23 de outubro de 2011
Ansio Santiago - O mito
Uma homenagem ao Sr. Anísio Santiago, criador da cachaça mais famosa do mundo!
Fonte: Blog Histórias de Salinas - www.salinasmg.blogspot.com
Fonte: Blog Histórias de Salinas - www.salinasmg.blogspot.com
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
É justo, é muito justo, é justíssimo...
A marca Havana é devolvida para seu verdadeiro dono!!!
Comentário: Justiça feita mesmo, cá entre nós o quê que francês entende de cachaça? He he he
Justiça seja feita! Em ato histórico a justiça federal por meio do juiz da 8ª. Vara Federal em Belo Horizonte, Dr. Renato Martins Prates, proferiu sentença favorável, publicada no Diário Oficial da União, de 07/06/2011, restabelecendo direito de uso da marca Havana ao produtor de cachaça Indústria e Comércio de Aguardente Menago (Havana) Ltda. que pertence a família de Anísio Santiago (1912-2002). Trata-se de uma decisão histórica uma vez que a disputa judicial pela marca Havana tinha como oponente a empresa multinacional Havana Club Holding, produtor do rum Havana Club, que pertence ao grupo francês Pernot Ricad, um dos maiores produtores de bebidas do mundo. A família de Anísio Santiago já vinha comercializando a cachaça como o nome Havana desde 2005, por meio de liminar concedida pela justiça estadual expedida pelo juiz da Comarca de Salinas, Dr. Evando Cangussu Melo. Desde então a disputa pela marca Havana foi parar na justiça federal que culminou em setença favorável aos herdeiros de Anísio Santiago, embora ainda caiba recurso.
A cachaça Havana é pioneira em Salinas. Surgiu em 1946 com o produtor Anísio Santiago, primeiro produtor de cachaça de Salinas a formalizar a produção de cachaça com a marca Havana, constituindo-se, desde então, na mais famosa marca de cachaça artesanal brasileira em face de sua qualidade e notoriedade. Tornou-se produto lendário no mercado de bebidas no Brasil.
Osvaldo Santiago exalta eufórico a conquista do direito de reaver a marca Havana em caráter definitivo. O sucessor de Anísio Santiago diz que “A marca Havana é um patrimônio econômico e cultural da família que luta para manter a tradição do patriarca Anísio Santiago. Temos um pacto de família em manter inalterado o processo de produção e comercialização da cachaça produzida na fazenda Havana que vem desde a época do meu pai.”
Em face do imblóglio da marca Havana, desde 2001 a marca Havana também é comercializada sob a marca Anísio Santiago. Agora, a família de Anísio Santiago possui duas marcas dignas representantes da mais genuína bebida basileira: a cachaça.
O jornal Estado de Minas traz reportagem do jornalista Luiz Ribeiro contando a saga da família de Anísio Santiago para reaver a marca Havana em definitivo. Também o jornal O Tempo traz interessante reportagm da jornalista Helenice Laguardia abordando o assunto. Vale conferir.
Por Roberto Carlos Morais Santiago
Copiado do blog SALINASMG.BLOGSPOT.COM
de Roberto Carlos Morais Santiago (visite)
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Cachaça Cachoeira
Presente do companheiro Evandro, trazida diretamente da capital mundial da cachaça, Salinas, por sua irmã Daniela!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Entrevista com Pedro Urano - Diretor do filme Estrada Real da Cachaça
Entrevista//Pedro Urano:
Você parece ter curtido muito fazer esse filme. Sempre gostou do tema?Gosto de cachaça, não há como negar. E o filme também é a materialização desse gosto, mas tampouco se resume a isso. Não se trata de simples apologia, algo de que a cachaça não precisa. O filme é uma viagem no espaço e no tempo, um percurso, um caminho– uma estrada. A cachaça foi o meio que encontrei para acessar o imaginário do brasileiro. Um documentário através da cachaça.
Há cinco anos, você fez um curta sobre a Estrada Real. Foi um estudo para o longa. Há quanto tempo trabalha nesse projeto?
Depois de algum tempo pesquisando em casa, surgiu a necessidade de ir a campo. Tinha feito poucos filmes como diretor e precisava me convencer de que havia filme e de que era capaz de realizá-lo, para então seduzir ao projeto produtores, equipe e etc. A ideia era conhecer lugares e situações, tirar algumas fotos, fazer uma pesquisa de imagens e sons. Pouco antes de viajarmos, comprei uma câmera de vídeo e resolvi levá-la comigo: serviria com um bloco de notas audiovisual. Quando voltamos pra casa, surpreendi-me com o material que havíamos rodado. Havia assistido há pouco ao Notas para uma Oréstia Africana, do Pasolini, um filme belíssimo que trabalha com essa ideia de ‘estudo preparatório’ para a realização de um outro filme, e resolvi montar um curta, que se chamou Estudo Etílico para Construção de uma Estrada Real. Não é uma versão menor do Estrada Real da Cachaça. Não há nenhuma imagem ou som comum aos dois filmes.
Você poderia contar a história da cachaça de várias formas. O que te levou à Estrada Real?
A história da Estrada Real surgiu de uma curiosidade muito grande sobre como Minas Gerais foi capaz de assumir a posição de destaque que inegavelmente possui hoje quando o assunto é cachaça. Afinal, Minas não é uma região com tradição no cultivo da cana-de-açúcar como são Rio, Bahia e Pernambuco, por exemplo. Então, por que Minas? A resposta a esse enigma surgiu quando encontrei um caminho calçado de pedras no interior do estado. Aquela ‘estrada largada no meio do mato’, como alguém diz no filme, parecia sugerir que essa proeminência mineira se devia em grande parte à cultura bandeirante (e mais tarde tropeira) que descobriu, fundou e desenvolveu as chamadas Minas Gerais. Os bandeirantes e tropeiros, saídos de Paraty ou do Vale do Paraíba paulista sabiam que no sertão só se entra acompanhando da cachaça. E o filme, assim, se tornou também a história desse caminho, principal eixo de interiorização e desenvolvimento do país desde então.
Buscar a presença da cachaça na cultura brasileira a partir do recorte geográfico Minas-RJ não seria reducionista? O mapa também passa pelo nordeste...
Você tem razão. O mapa da produção e consumo da cachaça também passa pelo nordeste. E pelo norte, centro-oeste, sul... Cachaça se produz e consome em todo o território brasileiro. Quando comecei, pensava em viajar o país inteiro, mas logo percebi que essa vontade colocava em risco a efetiva conclusão do projeto. O Brasil é um país continental, e acabei por realizar esse recorte geográfico que é um pouco até onde conseguíamos chegar de carro. Com a descoberta das estradas reais a coisa encontrou uma direção e acabou se materializando assim: um filme sudestino. O norte e o sul de Minas, o quadrilátero ferrífero, o Vale do Paraíba paulista e o sul fluminense reuniam uma diversidade incrível de paisagens e situações mas, estranhamente, possuíam algo em comum.
O filme viaja de Minas ao RJ, no que parece ser a contramão do surgimento da estrada. Qual foi a intenção?
É a contramão do surgimento das estradas e da ocupação do território, mas é o sentido do escoamento da produção mineral, das riquezas, desde o século 18 até hoje. Além disso, a cachaça foi o primeiro produto industrial brasileiro a desbancar seus concorrentes no mercado internacional, tornando-se símbolo de um país que ainda não existia. Não é por acaso que tenha sido muito utilizada quando da elaboração de uma certa ideia de Brasil (por vezes extremamente estereotipada)pensada para seduzir estrangeiros. A cachaça sempre esteve presente na construção de uma auto-imagem ‘tipo exportação’ do país. Vi sentido no caminho apontar para o outro, para o oriente, o desconhecido, o mar. A colônia era toda voltada pra Europa, afinal. Mais do que isso, no entanto, percorrer o caminho nesse sentido permitiu que o filme materializasse uma busca pelas origens da cachaça, do país, do brasileiro. “A coisa começou em Paraty, então é lá que vamos terminar!”, pensei.
A fotografia (muitas paisagens e cores fortes) e as sequências de produção da cachaça, são plasticamente lindas. Fale sobre essa concepção, de como ela é útil ao filme.
Isso aí foi fruto da pesquisa de imagens de que falei há pouco. Desde o início, coloquei-me a questão de quais eram as imagens e sons do filme que sonhava construir. É uma questão que me acompanha. Estou sempre a fazê-la quando começo um projeto. Prefiro trabalhar com imagens e sons a trabalhar simplesmente com um texto. Essa é a diferença do que fiz para uma reportagem, seja ela boa ou ruim. Claro que há falas no filme, mas essas falas não esgotam seu interesse no conteúdo do que está sendo dito. O que quero dizer é que durante toda conversa ou entrevista, havia uma preocupação constante com o tom de voz, o ritmo, enfim, com a materialidade sensorial de cada fala. Um ótimo exemplo disso é a sequência que, durante a montagem, chamávamos de tropeiro-fantasma (o filme tem muitos fantasmas). Acontece lá pelo meio do filme, quando começamos a falar sobre a atividade mineradora na atualidade. Ouvimos um discurso pausado, um tom de voz baixo, algo clandestino, vez por outra pontuado por explosões típicas da prospecção de minérios. Essa foi uma entrevista que fizemos no alto de uma montanha, logo após o pôr-do-sol. A serenidade do lugar e daquela hora do dia condicionaram o estado de espírito do entrevistado e isso me pareceu um contraponto interessante ao que estava sendo dito. Ou seja: há o discurso verbal, mas não é ele sozinho que estrutura a narrativa. Não é um filme puramente racional, ele mobiliza mais de um sentido. É um filme sensual, sensorial, endereçado ao corpo do espectador como um todo. Trata-se também de comunicar a experiência da viagem, as mudanças na paisagem, nos ambientes acústicos. O filme, que tem como patrono Exú, senhor dos caminhos e amante da branquinha, é também um filme sobre o movimento.
Trechos da entrevista feita por André Dib, do Diário de Pernambuco
www.pernambuco.com
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Estrada Real da Cachaça - O filme
(retirado do site : www.omelete.com.br)
Por mais que a cachaça tenha se tornado um patrimônio nosso - alguns anos atrás os connoisseurs da bebida seriam tachados de pinguços - um documentário sobre ela ainda corre o risco de julgar quem bebe. Estrada Real da Cachaça tem o mérito de não incorrer nessa armadilha moral e, ao mesmo tempo, não ignora que a cachaça que exportamos caro é também a pinga matinal de muita gente.
Na verdade, o lado gourmet só aparece claramente no final, quando o filme termina seu percurso do interior ao litoral e chega a Paraty. Antes disso, o documentário faz todo o trajeto da antiga estrada dos tempos imperiais, que vai de Januária, no Norte das Minas Gerais, quase na Bahia, até o mar fluminense. A história da bebida se confunde com a formação e o desbravamento extrativista do Brasil.
A maneira encontrada pelo diretor Pedro Urano para impedir os julgamentos é aceitar o caráter sociocultural da pinga. A primeira garrafa que aparece no filme vai quase inteira na macumba preparada no meio do mato, e a viagem de sons sem sincronia e mudanças de cores que vigora até o final parece estar sob a influência desse primeiro despacho. Virão outras associações, inclusive cristã, no interessante paralelo da cobra mergulhada no jarro - símbolo embebido do pecado - com a cena do Cristo crucificado lavado com mé.
No geral há três relações com a bebida: a cachaça como facilitador da coletividade (festas de rua), como consolo (dos garimpeiros sem dinheiro) ou uma mistura dos dois (as lavadeiras que se consolam e se celebram na bebida).Estrada Real da Cachaça pode parecer um filme de câmera errática, aleatória, mas é bastante atencioso e sensível na hora de enquadrar todos os graus de labor envolvidos aqui, desde o corte da cana até as mãos das lavadeiras. É também um filme que não tem medo de se aproximar; em alguns close-ups quase dá pra sentir o bafo.
Tratar do assunto quase de um jeito fenomenológico - cada pessoa se relaciona com a realidade de uma forma diferente, e a existência do real está condicionada a essa percepção - ajuda a eliminar todos os pré-julgamentos relacionados à cachaça. Ela não só existe há séculos como seu sentido, na piração que o filme permite, é tão primordial quanto o sacro e o mundano, a vida e a morte.
Marcelo Hessel
Marcelo Hessel
sexta-feira, 20 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
Yes, nós temos cachaça!
Achei muito interessante esse site, onde contam a história e estórias da cachaça para os gringos, e mais interessante ainda, os sinônimos achados lá!
http://www.brazil-help.com/cachaca.htm
Other Names for Cachaça ...
abre, abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido, aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica, água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana, água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo, água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe, aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha, amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda, a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito, assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina, azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda, bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca, boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande, branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava, briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana, caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim, cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina, canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta, catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri, caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra, chatô, chica, chica-boa, chora-menina, chorinho, choro, chuchu, cidrão, cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada, congonha, conguruti, corta-bainha, cotréia, crislotique, crua, cruaca, cumbe,
cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona, danguá, delas-frias, delegado-de-laranjeiras, dengosa, desmanchada, desmanchadeira, desmancha-samba, dindinha, doidinha, dona-branca, dormideira, ela, elixir, engenhoca, engasga-gato, espanta-moleque, espiridina, espridina, espírito, esquenta-aqui-dentro, esquenta-corpo, esquenta-dentro, esquenta-por-dentro, estricnina, extrato-hepático, faz-xodó, ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho, fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida, gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró, gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue (CAB), guampa, guarupada, homeopatia, iaiá-me-sacode, igarapé-mirim, imaculada, imbiriba, incha, insquento, isbelique, isca, já-começa, jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça, jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta, lapinga, laprinja, lebrea, lebréia, legume, levanta-velho, limpa, limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa, lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo, malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba, mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem, maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho, mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropéia, meu-consolo, miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria, moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão, morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango, não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um, óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje, oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba, patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga, péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo, pevide, pílcia, pilóia, pilora, pindaíba, pindaíva, pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita, pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringoméia, pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim, rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol, samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha, sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique, suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá,tanguara, teimosa, teimosinha, tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara, tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara, tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos, uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa, virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno, ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga ... and MANY MANY MANY MANY MANY more!
http://www.brazil-help.com/cachaca.htm
Other Names for Cachaça ...
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terça-feira, 3 de maio de 2011
Verdades e mentiras sobre a cachaça!
Cachaça, pinga e aguardente são a mesma bebida?
Mentira. Pinga e cachaça são a mesma bebida. Pinga é a cachaça artesanal. Cachaça é o destilado do caldo da cana-de-açúcar, de 38% a 48% de teor alcoólico, e pode ser industrial. De 49% a 54% é aguardente.
Comentário: Umas “desce” macio, outras “desce” queimando!
Cachaça com mel faz bem no combate à gripe?
Meia verdade. A caipirinha era uma espécie de remédio caseiro usado no século XIX. Cachaça com mel pode aumentar o metabolismo e ajudar na cura da gripe.
Comentário: Nenhum vírus sobrevive mergulhado na cachaça, então, tá gripado, bebe pinga mesmo!
Mentira. A cachaça só pode ser produzida da garapa da cana-de-açúcar. O resto é aguardente, que pode ser feita de qualquer fruta.
Comentário: Cachaça é cana!
A cachaça teve origem em Minas Gerais?
Mentira. A cachaça foi criada no século XVI, em 1534, em São Vicente, no estado de São Paulo.
Comentário: Ehhh, mas as melhores são daqui!
A cachaça de boa qualidade deve ser bebida em pequenos goles?
Verdade. Deve ser bebida homeopaticamente, em pequenos goles. Ela deve descansar no ‘chão da boca’ para que todos os gases voláteis sejam sentidos pelo paladar.
Comentário: Depende da pressa de sair do “risca faca” ou do horário de chegar em casa!
Uma dose de cachaça abre o apetite?
Verdade. O álcool e o gosto da cana, normalmente, abrem o apetite. É o contrário de quem gosta de beber cerveja: perde o apetite.
Comentário: Uma dose de cachaça abre o apetite para outra dose.
Existem cachaças que são boas demais para fazer caipirinha?
Comentário: Prefiro cachaça pura!
A cachaça nasceu dentro de uma senzala?
Mentira. A bebida foi criada nos engenhos de açúcar São Jorge, Santa Maria e São João dos Erasmos, em São Vicente (SP), em 1534.
Comentário: Mas garanto que garantia um pouco de alegria nas noites das senzalas!
A cachaça combina com tira-gosto?
Verdade. A cachaça harmoniza com salaminho, carnes bem fritas, assadas e frutos do mar. Cachaça não combina com massas, pães e biscoitos, por exemplo.
Comentário: “Tira gosto” é pra bebiba que deixe a boca com gosto ruim, pra que tirar o gosto de uma boa cachaça?!!
A cachaça deve ser bebida em copo de vidro?
Verdade. Porque o vidro é um recipiente mais limpo, que não deixa resíduo. De preferência, beba a cachaça em copos mínimos, transparentes, para que a bebida seja apreciada antes da degustação.
Comentário: He he he , se não tiver copo de “vrido” eu num bebo!!!
Fonte:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2010/09/g1-lista-mitos-sobre-cachaca-veja-verdades-e-mentiras.html
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